Assim também com esta acção pérfida, o mundo é conduzido para mais perto da grande guerra com a Rússia. E, claro, será uma “guerra justa” com o único objectivo de levar a democracia e a liberdade aos pobres oprimidos do leste.
Actualidade, análise e opinião geopolítica em português
Assim também com esta acção pérfida, o mundo é conduzido para mais perto da grande guerra com a Rússia. E, claro, será uma “guerra justa” com o único objectivo de levar a democracia e a liberdade aos pobres oprimidos do leste.
As declarações de Baerbock na direcção de Moscovo deixam claro que ela está disposta a seguir o caminho do confronto absoluto no interesse de outros contra a Rússia. Desde Joschka Fischer, a guerra tem estado “em boas mãos” entre os Verdes.
A única solução viável e justa é que todas as pessoas vivam numa só terra, do rio ao mar, desde que os seus direitos sejam igualmente respeitados, sejam muçulmanos, cristãos, judeus, ou sem religião.
Ao contrário de quando aconteceu durante o incidente de Snowden-Morales, o mundo está hoje, inquestionavelmente, no meio de uma nova guerra fria.
Em meio século, os Estados Unidos vetaram mais de cinquenta projectos de resolução do Conselho de Segurança críticos para Israel, assegurando assim a existência de um Médio Oriente muito mais violento e instável.
Alguém mais era necessário, um “Navalny” bielorrusso, embora ele não tivesse escolha. O “blogueiro” Protassevich, o bielorrusso procurado com um mandado de captura.
A superioridade aérea, a garantia de comunicações imediatas e a segurança da frente interna. Gaza e o Hezbollah apresentam a solução do pobre homem para o problema – muitos foguetes baratos para desafiar a suposição de uma frente doméstica segura: A “ilusão de normalidade” de Israel desapareceu.
A tendência observável é que a Rússia e os EUA parecem estar a contemplar uma série de compromissos pragmáticos destinados a trazer as suas relações de volta do seu patamar actual para uma “nova normalidade”.
Mas qualquer pessoa que declare solidariedade com os crimes sistemáticos de Israel contra a humanidade é cúmplice.
Embora muitas pessoas possam querer evitar olhar para este facto, o despovoamento é hoje um factor impulsionador da política internacional unipolar.