Alfredo Jalife-Rahme

Analista geopolítico, autor e docente


A Ucrânia enteléquia é reduzida à sua expressão mínima de Kiev, enquanto as suas sete regiões, na sua parte ocidental seriam anexadas pela Polónia (sic) e outras três, na sua parte sudoeste, pela Hungria (sic) e Roménia


O britânico Daily Mail, que lidera a feroz guerra de propaganda contra a Rússia que já atingiu o seu limite com tanta desinformação, muito perto do MI6, afirma que a Rússia está a perder a guerra e que Putin vai fugir (sic) de Moscovo (bit.ly/3PTwHx2). Ora não, bem!

Nos antípodas, o Instituto Ron Paul – do antigo congressista texano, pai do muito influente senador Rand Paul, muito próximo de Trump – afirma que a Ucrânia está a perder a guerra, tal como a Europa, e prevê que "a França, a Alemanha e a Itália permitirão uma mudança de rumo significativa no seu actual caminho de confronto com a Rússia e a sua autodestruição económica final (sic) (bit.ly/3zk8xED)".

Entretanto, o trágico comediante cazar (amzn.to/2MR0PfM), o mega-corrupto Zelensky – com uma casa de 8 milhões de dólares em Israel e uma villa de 34 milhões de dólares em Miami (bit.ly/3acTKTO) – regozija-se no meio da guerra com a sua esposa na frívola revista Vogue (bit.ly/3QbzG3D). Mesmo o globalista The Guardian, que é muito próximo de Soros, reconhece que a Ucrânia é "o país mais corrupto da Europa (bit.ly/3oKd4eN)". A Ucrânia de enteléquia está prestes a ser varrida da face da terra, engolida por quatro países: Rússia, Polónia, Roménia e Hungria.

Nenhum outro senão o antigo presidente e antigo primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev (DM), comentou no seu canal do Telegram – censurado pelo Ocidente supostamente libertário, em uníssono com a Sputnik, Russia Today, etc. – sobre a iminente balcanização da Ucrânia e/ou a sua iminente extinção plana, como ele tinha avisado anteriormente (bit.ly/3oI0tsu).

No seio do Grupo governante São Petersburgo – o próprio presidente Putin, o secretário do Conselho de Segurança Nikolai Patruschev, o chefe da companhia de gás Rosneft Igor Sechin – DM foi considerado o mais atlantista (sic) de todos eles – algo como a sua moeda de troca suave com os EUA – e que, desde a "Operação Militar Especial (Putin dixit)" na Ucrânia para a sua desnazificação/desmilitarização", fez uma espectacular inversão de marcha, tornando-se mais soberanista do que nunca.

DM ataca a mente (sic) do presidente de Kiev (sic) danificada psicotrópicos, a quem dedica dois mapas da Ucrânia: 1. antes do golpe de Estado de 2014 teleguiado pela casar Vicky Nuland (bit.ly/3Sb4RO9) e 2. onde a Ucrânia está reduzida a uma pequena Kiev e arredores, segundo o que "analistas ocidentais (sic) acreditam que ela se parecerá (bit.ly/3Sg5ea4)".

No segundo mapa, a Rússia domina o Mar de Azov e o Mar Negro: de Mariupol a Odessa, que deixa Kiev sufocada e sem acesso ao mar. Assim, a Ucrânia enteléquia é reduzida à sua expressão mínima de Kiev, enquanto as suas sete regiões, na sua parte ocidental, seriam anexadas pela Polónia (sic) e outras três, na sua parte sudoeste, pela Hungria (sic) e Roménia. É curioso que nem a Eslováquia nem a Moldávia recebessem uma fatia da Ucrânia, 90 por cento da qual seria anexada pela Rússia, que demograficamente necessita da sua população russófona/russófila/ortodoxa (três quartos).

O mapa da balcanização da Ucrânia não está longe daquele que apresentei numa conferência especial ao Partido dos Trabalhadores no México há cinco (sic) meses (bit.ly/3BKxf47).

Kiev Independent afirma que no seu mapa DM "apenas o Oblast de Kiev (nota: região) é referido como Ucrânia" e não revela a identidade dos seus "analistas ocidentais (bit.ly/3PLpdfq)".

O Odessa Journal titula que "DM sonha (sic) com o colapso da Ucrânia com o seu mapa. Comenta que nas suas fantasias (sic), DM "não deixou uma única região da Ucrânia à Bielorússia (bit.ly/3cPYWOj)".

O perito militar russo Andrei Martyanov – que prevê a supremacia militar holística da Rússia sobre os EUA nos próximos 20 anos, especialmente com a sua dotação de mísseis hipersónicos nucleares (bit.ly/2CbHXjy) – comenta ironicamente no seu blogue mega-censurado que a DM deve saber alguma coisa.

Os multimédia da UE/NATO/União Europeia NÃO comentou as afirmações da DM. Nem a China.

Peça traduzida do espanhol para GeoPol desde La Jornada


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Médico, autor e analista de política internacional. Escreve para a Sputnik e La Jornada

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