Desde 2020, a NATO tem vindo a avançar com planos para uma guerra psicológica que deverá estar em pé de igualdade com as cinco áreas de operação existentes da aliança militar (terra, mar, ar, espaço e ciberespaço). Trata-se do campo de batalha da opinião pública. Os documentos da NATO falam de "guerra cognitiva". Até que ponto é concreto o projecto, que passos foram dados até agora e contra quem é dirigido?
Para ser vitorioso na guerra, a batalha pela opinião pública deve também ser ganha. Durante mais de 100 anos, esta batalha tem sido travada com ferramentas cada vez mais modernas, as chamadas técnicas de poder brando (’soft power’). Estes referem-se a todos aqueles instrumentos psicológicos de influência com os quais as pessoas podem ser conduzidas de tal forma que elas próprias não se apercebem desta direcção. O cientista político americano Joseph Nye define assim o poder brando como "a capacidade de persuadir outros a fazer o que se quer sem usar a força ou a coerção". (1)
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