Norbert Häring


Em última análise, trata-se de mega-bases de dados interligadas em que todas as pessoas são identificadas de forma única e legível por máquina com um número e as suas características biométricas


Em junho, expira a base jurídica dos certificados digitais Covid da UE, que permitem comprovar vacinas ou testes (obrigatórios). A OMS está agora a adoptar esta infra-estrutura digital como modelo permanente para as viagens a nível mundial. A obrigatoriedade de todos os que pretendem viajar seguirem as recomendações de vacinação actualizadas da OMS tornar-se-á assim permanente. As corporações digitais dos EUA estão a tornar-se a autoridade mundial em matéria de passaportes. <1>

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou em 5 de junho <2>:

«Em junho de 2023, a OMS adotará o sistema de certificação digital COVID-19 da União Europeia (UE) para criar um sistema global que ajudará a facilitar a mobilidade global e protegerá os cidadãos em todo o mundo das ameaças atuais e futuras à saúde, incluindo pandemias. Este é o primeiro alicerce da Rede Mundial de Certificação Digital em Saúde da OMS (GDHCN; Global Digital Health Certification Network), que irá desenvolver uma vasta gama de produtos digitais para uma melhor saúde para todos.»

Imagem de capa por @USArmy sob licença CC BY 2.0

geopol.pt

ByNorbert Häring

Jornalista económico alemão, doutor em Economia Política, publicou vários livros, nomeadamente sobre política monetária. Depois de passar no Commerzbank, dedicou-se ao jornalismo económico no Börsen-Zeitung e no Financial Times Deutschland. Foi editor de Economia do Handelsblatt.

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