Exasperar a Rússia, retirar-lhe profundidade estratégica num Ártico cada vez mais importante para rotas comerciais e recursos energéticos, detê-la na sua capacidade nuclear na península de Kola, e estrangulá-la num Báltico convertido num lago da NATO
Ontem a NATO dobrou a extensão da sua fronteira com um país que pretende derrotar militarmente no cenário pretensamente e formalmente neutral da Ucrânia. A melhor caricatura deste paradoxo é o título do jornal Expresso, que no mesmo dia em que a Finlândia foi arrastada para este vórtice, já se queixa que «a ameaça está colada à nossa fronteira». Ora então agora, consumada a grosseira asneira, começam a se aperceber que há um real perigo de «ucranização» da Finlândia. Onde é que eu li isto este alerta há cerca de um ano?
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