A crise bancária já terminou? O que é que vai acontecer a seguir?
Silicon Valley Bank, Signature Bank, First Republic Bank, Credit Suisse — vários bancos que faliram e quase faliram dominaram as manchetes em meados de março. As bolsas de valores caíram a pique, os mercados financeiros estavam em turbulência, a Reserva Federal, o governo dos EUA e o banco central suíço tomaram medidas de emergência dramáticas para evitar uma crise bancária iminente e talvez mesmo uma crise financeira geral.
E hoje? Os bancos e a crise bancária praticamente desapareceram dos meios de comunicação social, as bolsas de valores estão relativamente bem e os mercados parecem ter-se acalmado. Então está tudo bem?
À segunda vista, nem tudo está bem, nem a crise bancária acabou. Apenas deixou de ser aguda. O Wall Street Journal continua a preocupar-se intensamente com a questão bancária e fala de uma "crise bancária em câmara lenta"[1]. Em 27.4.23, foi publicado um artigo com o título: "Os motins nos bancos são apenas a ponta do icebergue da dívida"[2]. As acções dos bancos no S&P 1.500 estavam avaliadas em meados de abril de 2023 a um nível tão baixo como quase nunca antes neste século. O rácio P/E era de apenas 8[3]. Também na Europa, a crise bancária está longe de ter terminado.
Qual é a origem dos problemas bancários?
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