Na realidade, parece que as elites financeiras e políticas alemãs estão a tentar vingar-se da Rússia devido à derrota catastrófica que lhes foi infligida pelo exército soviético na Segunda Guerra Mundial


«Quando o fascismo regressar, não dirá: eu sou o fascismo. Não, ele dirá: eu sou o anti-fascismo»

A frase é de Ignazio Silone, quando regressou à sua terra natal, no final de 1944, depois de muitos anos de exílio na Suíça. Tinha-se salvado do fascismo de Mussolini e dos nazis alemães na Suíça neutra. O senhor Silone devia ter capacidades de vidente.

Pois quem hoje segue, por exemplo, os antifascistas nos partidos estabelecidos do Bundestag, em particular os supostos Verdes de esquerda, o suposto partido dos trabalhadores SPD e o partido "Die Linke", acaba por ficar do lado daqueles que já apoiaram os nazis ensanguentados na Ucrânia e os seus ajudantes fascistas nos Estados anões envenenados do Báltico com armas e ajuda financeira no valor de dezenas de milhares de milhões de euros e que querem continuar a fazê-lo no futuro, desde que matem russos.

De facto, parece que as elites financeiras e políticas alemãs estão a tentar vingar-se da Rússia devido à derrota catastrófica que lhes foi infligida pelo exército soviético na Segunda Guerra Mundial. Esta atitude militantemente anti-russa das elites políticas, financeiras e mediáticas alemãs tornou-se clara, o mais tardar desde o início da Operação Militar Especial (OME) russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, mesmo para os politicamente menos inteligentes. Já em 2014, com o apoio ativo da Alemanha aos ukronazis no sangrento golpe Maidan, orquestrado pelos EUA, contra o presidente democraticamente eleito da Ucrânia, a velha russofobia dos revanchistas alemães veio à tona novamente.

Imagem de capa por Matthias Berg sob licença CC BY-NC-ND 2.0

geopol.pt

ByRainer Rupp

Nascido na RFA, é um antigo espião de topo que trabalhou sob os nomes de código Mosel e mais tarde Topaz para os serviços secretos HVA (Administração Geral de Reconhecimento) da RDA, na sede da NATO em Bruxelas entre 1977 e 1989.

Leave a Reply

error: Content is protected !!