Os Acordos de Abraão, desenvolvidos pelos EUA em 2020, e as Iniciativas de Paz Árabes, propostas pelo RAS em 2000, têm o potencial de se transformarem num Acordo do Grande Médio Oriente
As relações entre Israel e a Arábia Saudita estão longe de ser estáveis. Entretanto, Riade e Telavive, apesar do confronto entre árabes e judeus, mantiveram de facto relações informais até 1967. Este conflito foi marcado pela presença de um antagonista comum, o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser, que apoiou os republicanos na guerra civil do Iémen contra os monárquicos, que por sua vez eram apoiados pelos sauditas.
Após a tomada de Jerusalém (al-Quds) por Israel, em 1967, e do santuário islâmico da Mesquita de al-Aqsa, no Monte do Templo, a situação das relações israelo-sauditas alterou-se radicalmente. Em consequência, a Arábia Saudita, "guardiã dos dois santuários" do mundo islâmico, Meca e Medina, representada pelo então rei Faisal, mudou radicalmente o rumo de Telavive a favor do Cairo.
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Imagem de capa por U.S. Department of State
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