Como é que os serviços secretos ocidentais se enganaram, mais uma vez? Não o fizeram. Tiveram outros propósitos

Alastair Crooke

Alastair Crooke

Diplomata e ex-agente de Inteligência


O Ocidente enfrenta agora a tarefa de desarmar a mina da convicção do seu próprio eleitorado de uma «vitória» da Ucrânia e da humilhação russa


Larry Johnson, um ex-analista da CIA, escreve: "Já não tenho autorizações e não tive acesso às avaliações de inteligência classificada. No entanto, ouvi dizer que a informação terminada que está a ser fornecida aos decisores políticos dos EUA continua a declarar que a Rússia está na corda bamba — e que a sua economia está a desmoronar-se. Além disso, os analistas insistem que os ucranianos estão a bater os russos".

Johnson responde que — sem fontes humanas válidas — "as agências ocidentais estão hoje quase totalmente dependentes de 'relatórios de ligação'" (ou seja, de serviços de inteligência estrangeiros 'amigáveis'), sem fazer 'due diligence' através do cruzamento de discrepâncias com outros relatórios.

Na prática, isto significa em grande parte que os relatórios ocidentais simplesmente reproduzem a linha de relações públicas de Kiev. Mas ocorre um enorme problema ao casar a produção de Kiev (como diz Johnson) com relatórios do Reino Unido - para 'corroboração'.

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