Viktor Mikhin

Especialista em mundo árabe e Médio Oriente


Neste contexto, pode-se dizer que é Israel, e não a ONU, que agora determina quem pode e não pode ter armas nucleares


Apenas dois meses se passaram desde o início do novo ano 2023, e já se verificou que o conflito latente em curso entre Israel e o Irão se revelou agitado, pronto a desatar a qualquer minuto por culpa de Telavive, que se está a preparar incessantemente para atacar o território iraniano sem o esconder.

Um ataque aéreo israelita acaba de matar cinco pessoas e danificar vários edifícios na capital síria, Damasco. Dois agentes dos serviços secretos ocidentais, citados pela agência noticiosa Reuters, disseram que o alvo do ataque tinha sido um centro logístico dirigido pelo Corpo de Guardas Revolucionários Islâmicos (IRGC) do Irão.

O ataque no centro da capital síria seguiu-se a dois incidentes "notáveis" em janeiro. No dia 28 de janeiro, à noite, um drone atingiu uma instalação militar na cidade central iraniana de Isfahan. A isto seguiu-se rapidamente outro ataque aéreo na noite seguinte contra um comboio de camiões iranianos que tinha entrado na Síria vindo do Iraque. Os peritos acreditam que Israel esteve muito provavelmente por detrás de todas estas operações encobertas.

geopol.pt

ByViktor Mikhin

Victor Mikhin, membro da Academia Russa de Ciências Naturais, escreve para a revista online New Eastern Outlook.

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