Alastair Crooke
Diplomata e ex-agente de Inteligência
Actualmente, parece haver mais energia cultural nos Estados Unidos do que na Europa, que há muito se separou do mito vivo
A mensagem enviada pela visita de três dias do ministro da Defesa chinês à Rússia é clara. A sua recepção — um evento de alto nível — foi intencionalmente investida de grande visibilidade. E no seu centro simbólico esteve um encontro com o presidente Putin no dia de Páscoa (ortodoxa) que teve consequências, tanto por ter ido muito além das normas do protocolo, como por ter ocorrido no dia de Páscoa, quando Putin não trabalharia habitualmente.
A sua mensagem principal pode ser deduzida das observações anteriormente formuladas por Hu Xijin, o antigo chefe de redacção do Global Times da China: "Os EUA afirmam repetidamente que a China está a preparar-se para fornecer "ajuda militar letal" à Rússia no actual conflito na Ucrânia". Mas essa guerra "está a decorrer há mais de um ano: E, de acordo com os cálculos anteriores do Ocidente, a Rússia já deveria ter entrado em colapso… E, embora a NATO seja supostamente muito mais forte do que a Rússia, a situação no terreno não parece ser assim — e é por isso que causa [tanta] ansiedade no Ocidente…"
Hu Xijin continua:
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