O ideal seria que os leitores discutissem, no seu próprio ambiente, com amigos e conhecidos, a atual situação política de guerra em relação à Ucrânia e à Rússia; com o objetivo de descobrir em que condições, que possivelmente teriam de ser criadas primeiro no nosso país, seria possível um cessar-fogo e uma paz duradoura


Os meios de comunicação dos países da NATO e dos EUA calaram-se sobre a chamada "contraofensiva" da Ucrânia porque o seu desastroso fracasso já não pode ser escondido. Até os peritos militares ocidentais tinham avisado que esta ofensiva era prematura e demasiado arriscada. Para um tal empreendimento contra o exército russo, maciçamente reforçado, os militares ucranianos careciam de armas e munições e, acima de tudo, de recrutas suficientemente treinados. Os soldados ucranianos experientes, que tinham sido treinados por instrutores da NATO nos anos que se seguiram ao golpe de Maidan, há 9 anos, foram, na sua maioria, "queimados" nas batalhas de desgaste dos últimos 9 meses. Ou morreram, ou estão incapacitados para o serviço devido a ferimentos graves.

Imagem de capa por Matthias Berg sob licença CC BY-NC-ND 2.0

geopol.pt

ByRainer Rupp

Nascido na RFA, é um antigo espião de topo que trabalhou sob os nomes de código Mosel e mais tarde Topaz para os serviços secretos HVA (Administração Geral de Reconhecimento) da RDA, na sede da NATO em Bruxelas entre 1977 e 1989.

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