Eles não desistirão até que estejamos todos mortos
É interessante observar como, ao longo dos últimos vinte e cinco anos, os Estados Unidos se tornaram não só um participante em guerras em vários locais do planeta, mas também evoluíram no sentido de serem os principais iniciadores da maior parte dos conflitos armados. Recuando aos Balcãs, nos anos noventa, e avançando para o Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria, Líbano e Somália, há quase sempre um papel de liderança americano nos bombardeamentos e nas mortes. E nos casos em que não há guerra propriamente dita, há ameaças e sanções destinadas a fazer com que outras nações se ponham de joelhos, seja na América Latina, como a Venezuela, seja no Irão, no Médio Oriente, seja na Coreia do Norte, na Ásia. E depois há o ato completamente insensato de transformar grandes concorrentes como a Rússia e a China, como estamos a ver agora, em inimigos, com uma guerra por procuração na Ucrânia, ameaças sobre Taiwan e o mundo a aproximar-se cada vez mais de um desastre nuclear.
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Imagem de capa por Italy in US sob licença CC BY-ND 2.0
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