Não uma alternativa, mas uma complementaridade. Não certamente com esta Europa, agora reino de arrogantes burocratas não eleitos, depositários do império norte-americano
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Depois desta longa panorâmica, creio que podemos tirar algumas conclusões razoáveis. A primeira é que o renascimento do Mediterrâneo (e as consequentes oportunidades que a Itália tem pela frente) está intimamente ligado ao poderoso desenvolvimento económico da China e do Sudeste Asiático, e ao consequente desenvolvimento do intercâmbio destes países com a Europa, através do Suez. A segunda é que este intercâmbio maciço e crescente não só começa a ser visto com desconfiança pelos Estados Unidos, como também é estruturalmente desequilibrado. As razões são bem conhecidas: os custos laborais muito baixos e a falta de bem-estar, combinados com o globalismo liberal, aumentaram maciça e rapidamente o comércio internacional e, por outro lado, puseram em crise sectores industriais inteiros, tanto na Europa como nos Estados Unidos, com consequências sociais pesadas e cada vez mais insustentáveis.
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Imagem de capa por Angelo Amboldi sob licença CC BY-ND 2.0
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