Jürgen Hübschen


Com a sua visita a Kiev, o presidente dos EUA - agora também visível para todo o mundo - ligou o seu futuro político a um êxito militar para a Ucrânia na guerra contra a Rússia. Que possíveis consequências poderia ter este posicionamento inequívoco dos EUA e especialmente do seu presidente para a Alemanha?


A estratégia dos EUA na guerra da Ucrânia

A Ucrânia luta contra a Rússia não só pela sua própria liberdade, mas também pelos interesses dos EUA, a fim de eliminar a Rússia como concorrente na cena política mundial. Por conseguinte, o apoio militar abrangente dos EUA é apenas, à primeira vista, um compromisso altruísta para com o futuro do povo ucraniano, mas também uma execução cristalina dos interesses nacionais americanos globais. Para tal, Washington precisa do apoio dos seus aliados europeus, não só militar mas também económico. É por isso que os EUA, em primeiro lugar, voltaram a colocar a NATO no bom caminho, porque a NATO é o instrumento militar decisivo da América.

geopol.pt

ByJürgen Hübschen

Foi recentemente chefe de um departamento central do Ministério Federal da Defesa alemã como coronel, responsável pela defesa nacional, cooperação civil-militar, por todas as questões de proteção civil e militar e pelo sistema de baixas de guerra. Escreve sobre questões de política de segurança no NachDenkSeiten.

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