Vladimir Danilov
A África cupará certamente não só o seu devido lugar no mundo, mas também prosseguirá uma política independente dos ditames ocidentais
Talvez o passo mais significativo nas recentes mudanças no seio do G20 tenha sido a mudança para incluir a União Africana como membro permanente desta associação global.
Este passo é significativo porque o G20 é inerentemente diferente do G7, que se tornou um "clube de apoiantes seleccionados dos Estados Unidos", graças aos esforços de Washington. Os membros desta última organização estão a tentar desenvolver e impor ao resto do mundo políticas e ditames que beneficiam apenas o Ocidente, e conceber, num "círculo restrito de associados", sanções e outras medidas de contenção em relação aos membros da comunidade global que demonstrem a sua independência. E uma confirmação impressionante disto é o facto de que o G7, declarado como a união das maiores economias mundiais de hoje, exclui a China, a já reconhecida segunda economia do mundo.
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