Salvo Ardizzone

Especialista no Médio Oriente


O peso económico-comercial, acompanhado pela extroversão política do gigante chinês, provoca reacções bipolares entre os seus vizinhos


«A República Popular da China continua a ser o concorrente estratégico mais sério dos Estados Unidos e o principal desafio aos seus interesses nas próximas décadas, como o único país que possui tanto a intenção de moldar uma nova ordem internacional como os meios económicos, diplomáticos, militares e tecnológicos para o fazer.» Assim começa a Estratégia Nacional de Defesa (NDS) publicada pela administração Biden em 27 de outubro de 2022, anátema para o hegemon percebido como ofensor, culpado de querer ascender a um papel compatível com a estatura conquistada no campo; inadmissível para aqueles que se percebem como governantes do mundo por direito divino, por aquele "destino manifesto" impregnado de fanatismo messiânico que afirma que os Estados Unidos são "excepcionais" e, portanto, o único com direito a atribuir papéis e presidir a ordem internacional, os seus.

geopol.pt

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