Era a informação mais importante da operação «Tempestade de Al-Aqsa», mas, no entanto, escapou-nos. O ataque a Israel não foi conduzido pelos jihadistas do Hamas, mas por quatro grupos armados unidos. É a primeira vez, desde há cinquenta anos, que os palestinianos de Gaza se juntam.
Queira-se ou não, os longos anos de indiferença ocidental pela sorte dos palestinianos terminaram. Agora, vai ser preciso começar à aplicar o Direito Internacional
Contrariamente àquilo que escrevi na semana passada, com base nos despachos das agências de imprensa ocidentais e árabes, o ataque de Israel de 7 de Outubro, de 2023 (Operação «Tempestade de Al-Aqsa») não foi apenas perpetrado pelo Hamas. O seu desencadeamento foi decidido por uma câmara de operações unitária do conjunto da Resistência Palestiniana. O Hamas, que é de longe o principal componente, forneceu o essencial das tropas, mas três outros grupos participaram:
- a Jihad islâmica (sunita e khomeinista),
- a Frente popular de libertação da Palestina (marxista)
- a Frente popular de libertação da Palestina-Comando Geral (FPLP-CG).
A imprensa ocidental deu conta dos crimes bárbaros cometidos por alguns dos atacantes, mas não da delicadeza de alguns outros. Este jornalismo vesgo não deve espantar-nos.
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