
Christopher Black
Advogado de Direito Penal Internacional baseado em Toronto
Mas, mais uma vez, afirma que só é possível obter um bom resultado se a China "cooperar" e "fizer as escolhas certas". Subjacente a estes chavões está a ameaça da força
Janet Yellen, a secretária do Tesouro americana, ou ministra das Finanças, levou a hostilidade e a ameaça dos EUA contra a China a um novo patamar num discurso proferido a 20 de abril na Universidade Johns Hopkins. Num discurso repleto de atitudes colonialistas e arrogância, falou como se os EUA fossem o imperador do mundo e a China um vassalo rebelde, um discurso que, apesar da sua retórica de procurar laços económicos "construtivos", só pode destruir qualquer hipótese de sucesso.
Ler o seu discurso é compreender a mentalidade mafiosa dos dirigentes norte-americanos, pois ela falou como se fosse a lugar-tenente de um mafioso que ameaça partir as pernas a alguém por não obedecer às suas exigências criminosas.
Começou o seu longo discurso saudando a adopção pela China de algumas "reformas de mercado" em anos anteriores e afirmou que os EUA eram responsáveis pela ascensão da China como potência económica, alegando que "o Congresso dos EUA e as sucessivas administrações presidenciais apoiaram a integração da China nos mercados globais". Os chineses têm uma visão diferente da questão, uma vez que a China nunca esteve desligada dos mercados mundiais e contou com os seus próprios esforços e com o sucesso das políticas do Partido Comunista para desenvolver e expandir a sua economia e o seu comércio com o mundo.
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