A UE desconsidera as soberanias nacionais, derrotada, precisamente, pela relação antagónica que desenvolve contra um país que prima, sobretudo, por defender a sua soberania nacional!


Segundo Syrsky, o novo comandante-em-chefe das tropas de Kiev, as vidas dos soldados ucranianos são o mais importante que o exército tem. Uma presunção que só foi assumida quando se tornou óbvio, para todos, que não existe qualquer possibilidade de vitória num combate directo com a Rússia.

Enquanto foi possível alimentar a ideia de que a "Ucrânia estava a ganhar à Rússia", quando quem tinha a iniciativa – e nunca a perdeu – era, precisamente, a Rússia, as vidas dos soldados ucranianos de pouco valeram. Foram atirados homens – e algumas mulheres – às centenas de milhares, para trincheiras lamacentas, mal alimentados e com munições contadas, contra um oponente, ao qual, nunca faltou nada.

Imagem de capa por EPP Group CC BY-NC-ND 2.0 DEED

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ByHugo Dionísio

Hugo Dionísio é advogado, investigador e analista de geopolítica. É cofundador da Multipolar TV e desenvolve atividade como ativista dos direitos humanos e dos direitos sociais enquanto membro da Direção da Associação Portuguesa dos Advogados Democráticos.

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