Vladimir Danilov


Para além do enriquecimento insaciável à custa da Europa, a política da Casa Branca de militarização dos acontecimentos agrava a crise ucraniana, resultando na morte de dezenas de milhares de civis e soldados ucranianos


Já passou um ano desde que o Ocidente instigou o início da operação militar especial de Moscovo para desnazificar o criminoso regime ucraniano. Tem sido um ano de difícil confronto entre a Rússia e o Ocidente, unidos no seu desejo russofóbico de "infligir uma derrota estratégica esmagadora a Moscovo", tal como afirmaram os responsáveis políticos dos EUA, europeus e da NATO.

Não é hoje segredo que o agravamento da situação na Ucrânia, bem como a utilização do ressurgimento do neonazismo naquele país, foi escolhido pelo Ocidente em 2014 para desencadear uma guerra indirecta contra a Rússia em prejuízo das vidas da população ucraniana. E as tentativas de Moscovo para encontrar uma solução pacífica para o conflito ucraniano, inclusive através dos "acordos de Minsk", não só foram ignoradas pelo Ocidente, como foram utilizadas para injectar mais armas na Ucrânia, aumentar o seu potencial militar para aprofundar o conflito armado e a possibilidade de confiscar territórios russos. E tudo isto já foi publicamente confirmado pelos chamados "garantes da paz na Ucrânia" na Alemanha, França, EUA e NATO.

geopol.pt

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