A estrutura de inimizades e de guerras na região, forjada pelo Ocidente com base no princípio de «dividir para reinar», está a desmoronar-se. Os Estados Unidos rejeitam este desenvolvimento e alguns meios de comunicação social alemães continuam a agitar a atmosfera com relatos duvidosos de ataques com gás venenoso
A Síria vai regressar à Liga Árabe. Foi o que decidiram os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 22 países membros da aliança árabe no passado domingo, 7 de maio de 2023, no Cairo. Trata-se de uma decisão preliminar que será confirmada pelos chefes de Estado e de governo dos países membros na cimeira de 19 de maio, em Jeddah, na Arábia Saudita. O presidente da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, afirmou que nada impede o regresso da Síria à Aliança após a votação. O Presidente sírio Bashar al-Assad poderá participar na próxima cimeira.
Na passada quarta-feira, 10 de maio, o presidente sírio recebeu em Damasco o convite pessoal da família real saudita. No mesmo dia, a Arábia Saudita e a Síria reataram oficialmente as relações diplomáticas.
Os aliados da Síria, a Rússia e o Irão, saudaram a decisão da Liga Árabe. A China, o Paquistão e a Índia também se congratularam, tal como Cuba e a Venezuela, para citar apenas alguns dos Estados.
A política de aproximação beneficia o mundo árabe
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Imagem de capa por Joel Bombardier sob licença CC BY 2.0
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