Quanto mais tempo o Ocidente, e especialmente a UE, tentar evitar a mudança de paradigma (ou mesmo enfrentá-la com a força), mais desastrosas serão as consequências


Até 26 de julho de 2023, o Níger, um país de 26 milhões de habitantes, era um importante aliado estratégico do Ocidente e, ao mesmo tempo, o último Estado africano no interior do Sahel com um governo democraticamente eleito. Nesse dia, oficiais da guarda presidencial nigerina, sob o comando do brigadeiro-general Abdourahamane Tiani, derrubaram o presidente do país, Mohamed Bazoum, suspenderam a constituição e dissolveram todas as instituições constitucionais.

O Níger era um dos 15 países membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Os outros países membros desta aliança são: Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.

geopol.pt

ByWolfgang Effenberger

Antigo capitão pioneiro na Bundeswehr, após doze anos de serviço, estudou Ciência Política e Engenharia Civil/Matemática em Munique. Ensinou no Colégio Técnico de Engenharia Civil até 2000. Desde então, tem publicado sobre a história recente da Alemanha e geopolítica dos EUA.

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