Norbert Häring


Trata-se do ajustamento do gigantesco terceiro contrato von der Leyen-Pfizer, com o qual a Comissão tinha assumido o compromisso vinculativo de comprar 900 milhões de doses até ao final de 2023


Uma vez que a imprensa não dá conta, de forma tão abrangente e omnipresente, das renegociações da Comissão Europeia com a Pfizer sobre o excesso de "vacinas" encomendadas e pagas, quero violar aqui os direitos de autor, contrariamente ao que é meu hábito, e reproduzir um tuíte resumido do deputado europeu Martin Sonneborn. Estou confiante de que ele me vai perdoar.

Eis o tuíte de Sonneborn, um pouco resumido, de 6 de maio. Parece ser o mais actualizado e informativo que se pode ler sobre o assunto. A leitura do texto completo é altamente recomendada, porque é ainda mais divertida. Os subtítulos são meus. O resultado provisório presumível da renegociação, que é de cortar a respiração, encontra-se no final, em Resumo:

«Boa tarde, lá fora, nos aparelhos,

um resultado provisório das renegociações entre a Comissão Europeia e o gigante farmacêutico norte-americano Pfizer acaba de ser divulgado — não para nós ou para eles, no entanto, mas para jornalistas do Financial Times britânico e da agência de notícias Reuters.»

Imagem de capa por European Parliament sob licença CC BY 2.0

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ByNorbert Häring

Jornalista económico alemão, doutor em Economia Política, publicou vários livros, nomeadamente sobre política monetária. Depois de passar no Commerzbank, dedicou-se ao jornalismo económico no Börsen-Zeitung e no Financial Times Deutschland. Foi editor de Economia do Handelsblatt.

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