A única coisa em que Putin e Biden estão de acordo é que não querem uma guerra no Níger


Três aspectos interessantes das notícias sobre o Níger parecem estar a circular. Em primeiro lugar, o facto de um grupo terrorista na Nigéria ter apelado abertamente ao presidente nigeriano — que também é o líder da CEDEAO — para evitar a todo o custo uma intervenção militar no Níger; em segundo lugar, o facto de Joe Biden ter tomado a iniciativa de se encontrar com o mesmo senhor Bola Ahmed Tinubu nos corredores das Nações Unidas, dando a entender que grandes quantidades de investimento dos EUA poderiam ser canalizadas para a Nigéria. E, em terceiro lugar, que, recentemente, a situação no Níger aumentou quando a junta anunciou que tinha convidado os exércitos do Mali e do Burkina Faso a entrarem no seu território para se defenderem de uma "intervenção" que a CEDEAO ameaçava estar prestes a ter lugar.

Imagem de capa por Paul Kagame sob licença CC BY-NC-ND 2.0

geopol.pt

ByMartin Jay

Jornalista britânico premiado, estabelecido em Marrocos, onde é correspondente do Daily Mail. Reportou sobre a Primavera Árabe para a CNN e a Euronews desde Beirute, onde trabalhou para a BBC, Al Jazeera, RT e DW. Escreveu desde quase 50 países em África, no Médio Oriente e na Europa para uma série de grandes títulos de comunicação social.

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