Um país que tem estado maioritariamente fora dos holofotes da comunidade internacional tem de utilizar a ONU como um instrumento para promover a sua boa posição na mesma
A Mongólia teve praticamente sempre de atuar longe dos grandes centros políticos e civilizacionais mundiais, tanto em termos geográficos como culturais. A procura de parceiros económicos e de aliados políticos fisicamente distantes da Mongólia tem sido, historicamente, um conceito muito popular no país. Os governantes mongóis do "período imperial" enviaram embaixadores a países distantes como a Europa, o Médio Oriente, a Ásia Central e o papa de Roma. A Mongólia teocrática do início do século XX iniciou igualmente os seus movimentos de política externa enviando emissários e cartas aos grandes países da Ásia, Europa e América, bem como recrutando representantes dessas potências na Mongólia. Mesmo durante o auge da Guerra Fria, nas décadas de 1950 e 1960, a Mongólia estabeleceu ou tentou desenvolver relações diplomáticas com as principais potências extra-regionais, como o Japão, o Reino Unido, a Indonésia, a Índia, o Brasil, o Canadá e os Estados Unidos.
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