Sem capacidade económica e tecnológica para competir com a China, Washington intervém militarmente no nosso subcontinente para semear a discórdia entre os nossos países
Enquanto vetam a possibilidade do Brasil avançar com a exploração petrolífera na Amazónia, os Estados Unidos impulsionam a atividade da ExxonMobil no Essequibo, uma região em disputa entre a Guiana e a Venezuela. Para reforçar a ameaça, Georgetown e Washington estão a aumentar a sua cooperação militar. Entretanto, o governo cessante de Guillermo Lasso trouxe forças militares americanas para o Equador para combater o tráfico de droga, e o regime golpista do Peru efectuou exercícios militares conjuntos com tropas americanas. Finalmente, o anterior governo paraguaio de Mario Abdo concedeu ao Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA uma concessão para dragar e marcar o rio Paraguai. Washington agradeceu, intervindo maciçamente na política paraguaia. A América do Sul está a ser arrastada para a guerra mundial dos EUA contra a Rússia e a China. Para isso, Washington procura a divisão do nosso subcontinente e coloca cunhas entre o Brasil e a Argentina.
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Imagem de capa por Allan Hopkins sob licença CC BY-NC-ND 2.0 DEED
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