À luz do atual conflito militar, comercial e financeiro com os países do BRICS, resta-nos esperar que o sistema monetário baseado no endividamento ilimitado do mundo entre em colapso, esmagando os seus manobradores e beneficiários, que são algumas grandes famílias dinásticas no topo dos bancos centrais
Falaremos de um fator estratégico que explica em profundidade as crises e as respostas às crises que temos vivido nas últimas décadas, e que torna claro que outras crises e respostas nos esperam, e em que sentido o fluxo histórico está a ser conduzido.
Vamos falar de um fator estratégico que explica em profundidade as crises e respostas às crises que temos vivido nas últimas décadas, e que nos faz perceber que outras crises e respostas nos esperam, e em que sentido o fluxo histórico está a ser orientado.
Nos últimos anos, um princípio estratégico tem inspirado visivelmente as crises de crédito, as crises bolsistas, as manobras inflacionistas e os projectos pandémicos da elite financeira mundial, numa tentativa de salvaguardar o privilégio dos privilégios: enriquecer criando dinheiro a custo zero e preservando o valor dos activos assim adquiridos, sem ao mesmo tempo desencadear uma hiperinflação ou uma recessão que abalaria os fundamentos sociais da ordem que construíram e governam. O privilégio dos grandes banqueiros: criar dinheiro através de meros registos contabilísticos, emiti-lo e utilizá-lo para fazer compras ou empréstimos a juros, ou manipular as opções políticas dos governos. Tudo isto sem sequer declarar os lucros assim obtidos e, portanto, sem pagar impostos sobre eles. E sem que o público o saiba. Obviamente, o que eles protegem é a estabilidade da sua posição de poder e privilégio, não o progresso, a estabilidade, o desenvolvimento económico geral.
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Imagem de capa por Fred Romero sob licença CC BY 2.0
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