A ordem mundial multipolar está a chegar. O equilíbrio de poder com o Ocidente como potência hegemónica, supostamente orientada para os valores, está a mudar. A maioria das nações do mundo está a votar por um caminho de igualdade e cooperação a nível dos olhos. Neste contexto, a nova Rota da Seda é um dos mega-projectos do futuro. Os políticos alemães, no entanto, não reconhecem o potencial, orientam-se para os interesses dos EUA em vez dos interesses do seu próprio povo e perdem oportunidades de participação


Há cerca de dez anos, em 7 de setembro de 2013, a Nova Rota da Seda (Belt & Road Initiative – BRI) foi lançada na Universidade Nazarbayev, no Cazaquistão. O presidente Xi Jinping delineou objectivos como a coordenação de políticas, a promoção da conetividade rodoviária, o comércio livre e sem barreiras, a circulação monetária e os intercâmbios "sociedade a sociedade" a nível bilateral. Desde então, a BRI celebrou acordos com 32 organizações internacionais e 152 países. Todos os acordos foram celebrados numa base voluntária, sem condições políticas, sem influenciar as condições políticas internas dos respectivos estados-membros — ao contrário do Ocidente, que até agora tem imposto condições políticas em todas as cooperações e acordos.

Imagem de capa por Roel Hemkes sob licença CC BY 2.0 DEED

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