Alastair Crooke
Diplomata e ex-agente de Inteligência
O Ocidente está agora a acordar para a realidade de uma ordem global emergente, policêntrica e fluida
Mais de um ano após o início da Operação Especial da Rússia, a explosão inicial de entusiasmo europeu perante a reacção do Ocidente à Rússia dissipou-se. Em vez disso, o ambiente transformou-se em "pavor existencial, uma suspeita persistente de que a civilização [ocidental] se pode destruir a si própria", escreve a professora Helen Thompson.
Por um instante, a euforia aglutinou-se em torno da suposta projecção da UE como uma potência mundial, como um actor-chave, prestes a competir à escala mundial. Inicialmente, os acontecimentos pareciam favorecer a convicção da Europa nos seus poderes de mercado: A Europa ia derrubar uma grande potência — a Rússia — apenas com um golpe de Estado financeiro. A UE sentia-se com "seis pés de altura".
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Imagem de capa por rajatonvimma /// VJ Group Random Doctors sob licença CC BY 2.0
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