Alastair Crooke

Alastair Crooke

Diplomata e ex-agente de Inteligência


O Ocidente está agora a acordar para a realidade de uma ordem global emergente, policêntrica e fluida


Mais de um ano após o início da Operação Especial da Rússia, a explosão inicial de entusiasmo europeu perante a reacção do Ocidente à Rússia dissipou-se. Em vez disso, o ambiente transformou-se em "pavor existencial, uma suspeita persistente de que a civilização [ocidental] se pode destruir a si própria", escreve a professora Helen Thompson.

Por um instante, a euforia aglutinou-se em torno da suposta projecção da UE como uma potência mundial, como um actor-chave, prestes a competir à escala mundial. Inicialmente, os acontecimentos pareciam favorecer a convicção da Europa nos seus poderes de mercado: A Europa ia derrubar uma grande potência — a Rússia — apenas com um golpe de Estado financeiro. A UE sentia-se com "seis pés de altura".

Imagem de capa por rajatonvimma /// VJ Group Random Doctors sob licença CC BY 2.0

geopol.pt

ByAlastair Crooke

Ex-diplomata e oficial de inteligência britânico foi correspondente do The Guardian em Beirute, e escreveu para El País, HuffPost, Zero Hedge, CounterPunch, MintPress News, Al-Monitor, Foreign Policy e Russia Insider. Foi conselheiro de Javier Solana no Médio Oriente, alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum da União Europeia entre 1997 e 2003.

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