A «guerra contra o terrorismo» liderada pelos EUA está a devastar países e vidas. Mas primeiro, as boas notícias. No Médio Oriente, voltaram a falar uns com os outros, adversários de longa data tornaram-se parceiros. As duas potências regionais, a Arábia Saudita e o Irão, abandonaram o caminho do confronto e retomaram relações diplomáticas directas
A aproximação foi preparada pelo Iraque e Omã, dois estados árabes do Golfo Pérsico com laços com os dois países. A Rússia, militarmente activa na Síria desde 2015, tem vindo a promover um Conceito de Segurança Colectiva para a região do Golfo Pérsico desde 2019. A mediação ficou finalmente nas mãos da China, que reuniu as duas potências regionais em Pequim, em março de 2023. As consequências directas foram rapidamente visíveis: Trocas de prisioneiros e conversações de paz no Iémen. A Síria, cuja adesão à Liga Árabe estava suspensa desde 2011, foi retomada em meados de maio, na 32.ª cimeira da aliança de estados árabes.
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Imagem de capa por The National Guard sob licença
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