Para Washington, que tem esperado que surjam diferenças entre a Rússia e a China, levando-os de volta à era da rivalidade, esta situação é frustrante
Ao atacar repetidamente os Houthis no Iémen e ao promover uma escalada no Mar Vermelho, os EUA estão a entrar no Médio Oriente com uma mentalidade militar e estratégica. O objetivo é criar espaço para que Washington — e os seus aliados globais — possam fazer recuar as recentes conquistas, ou seja, a normalização entre o Irão e a Arábia Saudita e a normalização árabe com a Síria, mais de uma década após o início da chamada "primavera Árabe", que a Rússia e a China obtiveram. Uma guerra mais alargada na região irá, pelo menos nos cálculos dos EUA, repolitizar as linhas de falha regionais que poderão permitir a Washington inverter o processo de normalização mais alargado. Tendo em conta os elevados riscos que Washington tem no desenvolvimento de uma guerra mais vasta na região, faz sentido que a Rússia e a China, que têm interesses semelhantes em relação aos processos de normalização no Médio Oriente, desenvolvam uma abordagem conjunta.
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