Os últimos acontecimentos não inspiram confiança de que uma guerra mais vasta na África Ocidental possa ser evitada, e é por isso que todos se devem preparar para a eclosão de uma no final deste mês. Se a CEDEAO, apoiada pela NATO e liderada pela Nigéria, não derrotar rapidamente a recém-formada coligação saheliana do Burkina Faso, do Mali e do Níger (com a possível adesão da Guiné), espera-se que a Rússia apoie de forma tangível esta última, conduzindo assim a um novo conflito por procuração da Guerra Fria, no qual o Chade poderá ser o cabecilha


Os últimos acontecimentos não inspiram confiança de que uma guerra mais vasta na África Ocidental possa ser evitada, e é por isso que todos se devem preparar para a eclosão de uma no final deste mês. Se a CEDEAO, apoiada pela NATO e liderada pela Nigéria, não derrotar rapidamente a recém-formada coligação saheliana do Burkina Faso, Mali e Níger (com a possível adesão da Guiné), espera-se que a Rússia apoie de forma tangível esta última, conduzindo assim a um novo conflito por procuração da Guerra Fria, no qual o Chade poderá ser o principal protagonista.

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ByAndrew Korybko

Analista político, jornalista e colaborador regular de vários meios. É membro do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade da Amizade do Povo da Rússia e autor de vários trabalhos no domínio das guerras híbridas.

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