Isto significa que em 2025 o maior medo da Europa poderá já não ser a Rússia, mas sim Donald Trump. Como dizia um relatório recente do The Washington Post, muitos na Europa não têm muita esperança na corrida presidencial
A política externa fluida do presidente Biden, ou seja, o seu apoio à Ucrânia e à guerra genocida de Israel contra a Palestina, e o populismo de Trump parecem ter-se combinado numa força que poderá levar o antigo presidente à Casa Branca. A possibilidade já não é distante. Como mostram alguns dados mais recentes, Biden já está a seguir Trump em termos de popularidade. Vários estados-chave, incluindo o Arizona, a Geórgia e o Michigan, já se inclinaram para Trump, o que significa que Trump pode acabar por ganhar com 277 votos. Para os republicanos, para o próprio Trump e para os seus eleitores, a vitória de Donald Trump — que enfrenta dezenas de acusações criminais — será nada menos do que uma reviravolta maravilhosa dos acontecimentos, mas nem toda a gente está tão entusiasmada. A maioria dos Estados europeus já está a dar sinais muito fortes de desconforto. A Rússia, por outro lado, vê uma oportunidade para resolver questões geopolíticas pendentes se Trump ganhar. A China, por outro lado, não está particularmente entusiasmada com o regresso de Trump, mas Pequim vê no regresso de Trump uma oportunidade diferente para se restabelecer na Europa numa base forte.
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Imagem de capa por Gage Skidmore sob licença CC BY-SA 2.0 DEED
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