O principal interesse de Netanyahu é manter o cargo de primeiro-ministro e conduzir a guerra de uma forma que o ajude a manter-se no poder. Para isso, poderá estar preparado para enfrentar Joe Biden
Mesmo depois de cinco visitas ao Médio Oriente desde o início da guerra israelo-palestiniana, a 7 de outubro, o secretário de Estado Blinken ainda não conseguiu garantir um acordo de cessar-fogo que possa pôr fim a esta guerra brutal. Uma das principais razões pelas quais a administração Biden está a investir energia diplomática no cessar-fogo é que o POTUS está agora a despertar para a forma como o seu apoio inabalável à matança brutal de palestinianos por Israel pode custar-lhe nas eleições presidenciais previstas para o final deste ano. Quando a guerra começou, em outubro, a administração Biden não a encarava necessariamente do ponto de vista eleitoral (porque não acreditava que a guerra durasse tanto tempo). O facto de já se ter estendido até fevereiro e de os responsáveis israelitas já estarem a indicar as suas intenções de a expandir ainda mais significa que Israel ainda estará a matar palestinianos quando os americanos votarem em novembro. Isto pode custar a Biden porque sondagens recentes mostram que cerca de 76% dos eleitores democratas apoiam um cessar-fogo. Mesmo a nível internacional, Biden está a sentir-se isolado — algo que a campanha de Trump indicaria como um fracasso da política externa dos EUA sob Biden.
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