O país está a militarizar a região de forma crescente e rápida


O termo "Dilema de Malaca" foi cunhado pela primeira vez pelo antigo presidente chinês Ho Jintao em 2003. A expressão refere-se a potenciais factores ameaçadores que podem impedir o crescimento económico da China e ameaçar o seu poderio militar, asfixiando as suas importações de petróleo da região da Ásia Oriental e do Médio Oriente através do Estreito de Malaca. O estreito estende-se por 1100 km de comprimento e tem 2,8 km de largura no seu ponto mais estreito, o que faz dele uma grande fonte de vulnerabilidade para a China. A China é o maior importador de petróleo do mundo. Quase 80 por cento das importações de energia passam pelo Estreito de Malaca .O estreito é um ponto de trânsito para 16 milhões de barris por dia. Além disso, as importações de crude pela China atingiram 10 milhões de barris por dia e estima-se que aumentem 80 por cento até 2030. Esta magnífica quantidade de energia transportada pelo estreito demonstra a sua importância. O presidente Hu Jintao afirmou, em 2003, ao referir-se ao Dilema de Malaca, que "certas potências sempre invadiram e tentaram controlar a navegação através do Estreito (de Malaca)". Com "certas potências", o presidente referia-se obviamente aos Estados Unidos.

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